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NOTÍCIAS Mulher viaja 4 mil quilômetros para encontrar namorado virtual, é morta e tem órgãos roubados

 

Blanca Arellano viajou para o Peru em julho depois de um rápido namoro online com um estudante de medicina peruano identificado por sua família e pelos promotores como Juan Pablo Jesús Villafuerte, de 37 anos. Durante meses, sua família acreditou que ela era feliz e que “o relacionamento deles ia muito bem” no país andino, segundo sua sobrinha Karla Arellano, que postou sobre a história no Twitter.

Então, em 7 de novembro, ela parou de responder de repente.

“Ele argumenta que no domingo minha tia decidiu voltar para o México”, escreveu Arellano no Twitter, compartilhando capturas de tela de suas mensagens de texto com o estudante de medicina. “Eles estavam em Huacho e ela partiu para Lima por conta própria para depois ir para o México, mas isso não aconteceu.”

Em uma captura de tela, Juan afirmou que Blanca estava “entediada” com o relacionamento deles e que seu papel havia “acabado”.
“Tenho certeza de que o telefone dela não está funcionando ou ela está sem bateria”, Juan supostamente disse.
Dias depois, em 9 de novembro, um pescador local encontrou um braço e um torço sem órgãos flutuando nas águas do porto de Huacho, segundo o El País. Horas depois, um dedo com um anel que se assemelha ao que a mulher utilizava.
Juan, a última pessoa que a viu viva, foi preso em 17 de novembro.
“Juan Pablo Villafuerte foi preso sob a acusação de tráfico de órgãos humanos”, disse a procuradora-geral do Peru, Zoraida Ávalos, em comunicado na segunda-feira. Os investigadores acreditam que Juan não agiu sozinho.
Estranhamente, mesmo com o suposto aumento das preocupações sobre Blanca depois que ela desapareceu, Juan teria postado vários vídeos no TikTok que apresentavam a dissecação e análise de órgãos humanos, incluindo um pâncreas e um cérebro.
Ao vasculhar sua casa, os investigadores encontraram evidências de sangue no banheiro, na lavanderia, no colchão e nos produtos de limpeza, segundo o El País.
“Não temos palavras para expressar o que estamos vivendo”, tuitou sua sobrinha na quarta-feira. “Minha tia era uma pessoa gentil, calorosa, cheia de luz, inteligente, dedicada, amorosa e é assim que ela deve ser lembrada.”
“Acreditamos nas leis peruanas e confiamos plenamente nas autoridades para que isso aconteça, pois fizeram um trabalho impecável até agora”, acrescentou. “É hora de levantar a voz e pedir #JusticiaParaBlanca.”
O meio de comunicação local RPP indicou que nos últimos dias, segundo relatos de vizinhos de Juan, o suspeito teria “comprado sacolas pretas em um armazém e parecia muito nervoso”.

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